existe um amor, in
ardente como chama e,
singelo como a espécie imperador.
Entre paradoxos sensatos
não aceito viver sem você,
mas vivo, por você.
Faz anos.
Entre nós, confusão
profusão de sentimentos, estranho.
De repente, esse amor é out
meu e seu. Transmissão.
Permita, Jah, vivê-lo!
Mas, comigo, decepção.
Nada sei, sei, apenas dúvida.
e nas mãos, o destino - não minhas.
(Dan Rocha)
3 comentários:
Preciso te ler um pouco mais para aprender o seu in entre sonho e realidade, e disso fazer parte de mim, como boa( e má ) extremista que sou.
Lindo,Dan !
Sinceras , apaixonantes e apaixonadas.
beijo grande.
Dan,
não sabia que tinha um amigo poeta!
amei... amei... amei
bjuss
Quando notei um tom pessoal fiquei receoso de fazer qualquer comentário, mas como todo poema é pessoal (de um forma ou de outra), deixei a frescura de lado rsrs.
Já no primeiro verso há um diálogo com Shakespeare:
“There are more things in heaven and earth, Horatio,
Than are dreamt of in your philosophy.”
Depois é a vez do amor estar acima de tudo, como relembra Renato Russo com o poema de Camões em “Monte Castelo”.
Sempre acho bom encontrar as influências de cada escritor na própria escrita, o que demonstra que ela nasce da leitura e do conhecimento.
Quando colocou “Entre paradoxos sensatos” ocorreu um paradoxo dentro de outro, um efeito difícil de se conseguir, já que entra uma força conceitual cognitiva muito forte. A oposição entre “in” e “out” também foi bem trabalhada, criou um jogo rítmico que não deixou o poema ficar parado em um lugar qualquer.
A última estrofe está numa esfera de “Só sei que nada sei”, ou “não permita Deus que eu morra” dentro de uma boa colocação das palavras.
Realmente, muito bom trabalho! =)
Postar um comentário